Governo federal quer promover a aviação regional em todo o Brasil

Secretaria de Aviação Civil prevê investimentos no valor de R$ 7 bilhões. Desse total, R$ 401 milhões já foram aplicados para melhorar 40 terminais.

O governo vai utilizar uma mistura de renúncia fiscal e subsídios diretos, com o dinheiro do contribuinte, para promover a aviação regional no Brasil.  A promessa é construir aeroportos e pagar assentos vazios em aviões.


O governo quer usar R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Aviação Civil para subsidiar as companhias aéreas e reduzir o valor das passagens. A ideia é custear a taxa de embarque e as tarifas de navegação aérea, de conexão, pouso e permanência das aeronaves em solo.
Para ter passagens mais baratas, a União pretende pagar por até 60 poltronas nas aeronaves, estejam elas ocupadas ou não. O benefício vai valer para os voos que saem ou chegam em uma cidade do interior.
A Secretaria de Aviação Civil visitou 270 aeroportos no interior do Brasil. Constatou que desses, apenas 100 estão operando. Os outros estão parados ou enfrentam problemas graves de infraestrutura.
Para resolver isso, a secretaria prevê investimentos no valor de R$ 7 bilhões. R$ 401 milhões já foram aplicados este ano para melhorar 40 terminais. Nos próximos dias, serão licitadas as obras em mais 20.
A companhia aérea Gol pretende participar do plano do governo federal para expansão da aviação regional brasileira, dependendo das regras que regularão a atividade das empresas no segmento.

A informação é do vice-presidente financeiro da empresa, Edmar Lopes, ao ser questionado nesta segunda-feira. se a Gol vai aderir ao Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), Lopes respondeu que sim, dependendo da regulamentação. “Mas até o momento as prévias mostram claramente que nos enquadraremos para termos direito a essa subvenção”, acrescentou.

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